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Turismo Rural

Engana-se quem acredita que em Itapoá só tem praia, as riquezas turísticas desta cidade

vão muito além de 32 km de faixa de areia e costa marítima.

 

 

A biodiversidade de espécies da fauna e flora, aliado às boas áreas de preservação, tem tornado a cidade referência no turismo ecológico. Não é necessário ir longe para encontrar aves ameaçadas de extinção, plantas nativas, diferentes tons de verde, com o estilo tranquilo e gostoso de se viver podem tornar o passeio ainda mais perfeito e inesquecível.

No município, há algumas comunidades rurais, a primeira delas, para quem chega pela estrada de SC 416, é a Comunidade Braço do Norte, possuindo um acesso bastante tímido, esta localidade faz divisa com o Garuva e conta com cerca de 50 famílias tradicionais que vivem por ali em meio as porteiras de madeira, animais e plantações.

 

Em seguida desta comunidade, está o Saí Mirim, a mais conhecida da Região Rural de Itapoá. Com um maior número de moradores e como uma boa localidade rural, aqui podem ser encontradas belas paisagens verdes e deliciosos quitutes coloniais, é o local onde se pode encontrar os maiores produtores de mel e banana da região.

 

 

 

Na sequência, encontramos a estrada Água Branca que faz parte da localidade de Jaguaruna e habita produtores de mel e engenhos de farinhas.

 

Por fim, está a comunidade 1º de Julho, muito popular pelo CTG [Centro de Tradições Gaúchas], que é uma entidade sem fins lucrativos e de utilidade pública municipal que organiza eventos e jantares para manter viva a tradição.

Além disso, durante todo o trajeto dos Caminhos Rurais, as propriedades particulares à beira da estrada contam com lagos, riachos e cachoeiras que podem ser visitadas por turistas e moradores em qualquer época do ano. 

 

A principal e mais conhecida delas é a Cachoeira Casarão, que pode ser encontrada em meio a mata nativa da Vila da Glória. Excelente lugar para recarregar as energias, a propriedade particular, sem dúvida,  reserva um santuário de água cristalina que vale muito a pena conhecer.

 

 

E apesar de a estrada ser de barro a rota compensa por suas tradições, belezas naturais, simpatia e boa gastronomia da comunidade local. Além disso, um simples passeio de carro na região, respirando ar puro e imaginando histórias por trás de cada porteira pode ser muito inspirador.

FONTE: Revista GiroPop