A draga Galileu Galilei começou oficialmente o processo de Dragagem e alargamento da orla da cidade, uma obra que promete transformar não apenas a paisagem, mas também o futuro econômico e turístico da região.Trata-se de uma das maiores obras de dragagem e engordamento de praia do Brasil, com investimento total de R$ 333 milhões. O projeto faz parte de uma iniciativa inédita de Parceria Público-Privada (PPP) entre os portos de São Francisco do Sul e Itapoá, unindo forças para um mesmo objetivo: ampliar a capacidade portuária da Baía da Babitonga e fortalecer todo o litoral norte catarinense.

O prazo contratual para a conclusão obras é de 13 meses, mas o prazo deverá ser antecipado, com estimativa de entrega em julho.

Uma obra que movimenta o presente e prepara o futuro

Com o aprofundamento do canal de acesso de 14 para 16 metros, o complexo portuário da Babitonga passa a ter capacidade para receber navios de até 366 metros de comprimento, tornando-se o primeiro do Brasil a operar embarcações desse porte com carga máxima.

Essa ampliação vai impulsionar o número de atracações, aumentar o volume de cargas movimentadas e consolidar Itapoá como um dos principais pontos logísticos do país — um avanço que se reflete diretamente na valorização imobiliária e no desenvolvimento urbano da cidade.

8 quilômetros de nova praia: o maior engordamento da história

Mas o impacto vai muito além dos portos. Cerca de 6,5 milhões de metros cúbicos de areia estão sendo destinados para o engordamento de 8 quilômetros da faixa de areia de Itapoá — um feito inédito no Brasil em extensão e inovação técnica.

A expectativa é que a orla chegue a ter 200 metros de largura, criando uma nova configuração costeira: mais espaço, mais segurança contra erosão e muito mais qualidade de vida para moradores e turistas.
Com isso, Itapoá entra definitivamente para o mapa das praias mais amplas e estruturadas do litoral catarinense, atraindo investimentos, turismo e novos olhares sobre seu potencial.

Tecnologia, fiscalização e sustentabilidade

A grandiosidade da obra é acompanhada por uma fiscalização rigorosa. As empresas Geplan e Prosul são responsáveis por garantir que cada etapa respeite as especificações técnicas e ambientais, monitorando tanto o aprofundamento do canal quanto a qualidade dos sedimentos usados no alargamento da praia.

É uma operação de precisão: a draga Galileu Galilei coleta a areia no mar, transporta em uma cisterna interna com capacidade de 18 mil metros cúbicos e realiza a distribuição pela orla por meio de uma tubulação de 5 quilômetros, instalada a partir da Praia Pontal do Norte.

Um novo tempo para Itapoá

O alargamento da praia simboliza muito mais do que uma obra de engenharia — representa um novo tempo para Itapoá.
Um tempo de crescimento sustentável, de valorização e de oportunidades para quem acredita no potencial dessa cidade que não para de evoluir.

Para os investidores e futuros moradores, é o momento de olhar para Itapoá com visão estratégica: uma cidade que está expandindo seu horizonte e fortalecendo seu território — literalmente.

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